segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Meu Mundo Cor de Rosa





A cada dia que passa eu me assusto mais com a capacidade que o ser humano tem que fazer o mal. De mentir, enganar, de iludir pelo simples prazer de assim o fazer. Isso de certo deve trazer a falsa impressão de ser “melhor”.

Eu me assusto porque um dia fui criança e acreditei que as pessoas eram boas. Acreditei que o bandido era aquele cara mal encarado da TV, não aquele com cara de anjo que vive por perto.

E eu me assusto porque um dia eu sonhei em me casar vestida de bailarina e ser viver um conto de fadas. Me assusto porque eu quero acreditar que existem sim, pessoas boas no mundo e que eu vou sim, me casar vestida de bailarina com meu príncipe encantado, mesmo que isso possa parecer bobo demais.

Eu preciso acreditar nesses meus sonhos bregas porque são deles que me alimento e são eles que me fazem ter vontade de acordar de manha e encarar essa realidade que insiste em me fazer caretas.

Mas sabe, é essa coisa de ser uma criança que nunca cresce que me faz achar graça de caretas. É isso que faz com que a cada tombo que me rala o joelho ou me arranca a tampa do dedão do pé, depois de um choro dolorido, cheio de soluços, faz com que eu me levante e volte a brincar.

E que coisa, depois de secas, eu ainda arranco as casquinhas dos machucados e guardo em uma caixinha!

E como uma criança eu esqueço minhas dores e decepções por saber que eu tenho uma vida ainda pela frente! Eu sigo brincando de ser feliz!
Dri